Confundido como uma mania ou um tique ou uma pessoa extremamente organizada o TOC é grave e é uma condição psiquiátrica que requer acompanhamento e uso de medicações. Habitualmente conhecido um “disco arranhado” que repete sempre o mesmo ponto daquilo que está gravado. Alguns acham que, se não agirem desse jeito, algo terrível pode acontecer é como um medo iminente. Sempre após essa repetição, vem um alívio. Mas sabe que é algo exagerado e sem necessidade, o que causa um sofrimento depois.
Portanto manias e organizações são normais do cotidiano de uma pessoa, como ver se esqueceu a chave ou trancou a porta. Estas manias, e tantas outras, são conhecidas por todos. O problema é quando elas são repetitivas a ponto de ocupar boa parte do tempo do dia a dia do indivíduo, seja no trabalho, no contexto social, ou outra área importante da vida dela.
Muitas vezes pensamentos que não saem da mente acompanhados de rituais complexos e rígidos comprometem a qualidade de vida de quem tem esse transtorno. Pessoas não reconhecem esses rituais como fora do normal só quando há um estressor e uma agonia e angustia.
Um exemplo é o caso de um indivíduo com um pavor irracional de bactérias que deixa de tocar em maçanetas e lava as mãos compulsivamente para não se contaminar.
Os portadores do TOC não são loucos. Eles têm consciência de que os pensamentos que invadem sua mente são absurdos e exagerados, porém não conseguem se livrar deles, pois precisam fazer para se dar um alivio.
A característica de personalidade de quem tem este transtorno é o perfeccionismo e um sentimento de culpa extremo. Costumam ser formais nas relações sociais, mantendo certa distância do outro. São também metódicos, controladores e inseguros, embora não admitam.
Pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que aproximadamente de 1 a 2% da população mundial possuem TOC. No Brasil, cerca de quatro milhões de pessoas sofrem com a doença, que atinge mulheres e homens na mesma proporção e, na maioria dos casos, surge nos primeiros anos da adolescência e na vida adulta.
Obsessão
As obsessões são ideias e imagens persistentes, que surgem do nada contra a vontade da pessoa, causando incomodo e muita ansiedade. Geralmente tais ideias estão ligadas à higiene, ao medo de doenças, ao excesso de organização, ao receio de se contaminar com germes, a imagens obscenas e também a preocupações constantes.
Compulsão
A pessoa que tem comportamentos compulsivos, normalmente está tentando compensar um estresse, afastar uma ameaça, eliminar a ansiedade ou mesmo para ter prazer ou satisfação.
A compulsão acontece quando temos um desejo incontrolável de fazer algo. Ou pode-se dizer que ela se caracteriza por uma obsessão de algo ou a repetição excessiva e desnecessária de uma ação.
Temos como exemplo compulsão por sexo pode lhe trazer problemas, compulsão alimentar gera prejuízos à sua saúde, lavar as mãos repetidas vezes para se proteger de germes ou contaminação; alinhar os objetos para que fiquem iguais e simétricos ou na posição exata; arrancar cabelos, roer unhas, beliscar-se; repetições variadas: tocar, olhar fixamente, bater de leve, raspar, estalar os dedos ou as articulações, sentar e levantar e etc.
As compulsões também podem ser mentais como: contar, rezar e repetir palavras ou frases.
Pessoas Organizadas ou com TOC?
A diferença entre uma pessoa organizada e uma com este transtorno é a magnitude dos sintomas. Se os rituais começam a tomar tempo, interferem na qualidade de vida, pessoal e emocional, atrapalham a capacidade de estudar e trabalhar ou geram angústia e solidão, é preciso buscar ajuda. Preocupação se inicia quando eles ocupam mais de uma hora por dia e fazem o indivíduo se atrasar ou até desistir de seus compromissos.
Ser uma organizada faz poupar tempo, gostar de tudo limpo e no lugar não é uma tarefa árdua, pode até ser prazerosa para uma pessoa se organizar melhor e ter um equilíbrio das suas coisas e tarefas.
Neste caso pode ser encarado como uma doença, quando as manias de organização passam a se repetir e ocupar muito tempo e energia mental de uma pessoa. Diferente das pessoas organizadas, a pessoa com TOC não vai conseguir tornar essa organização em uma coisa produtiva ou equilibrada, para que ela possa encontrar com mais facilidade seus objetos, coordenar seu tempo e manejar suas atividades.
Principais Sintomas e sinais do TOC
Os sintomas do TOC envolvem alterações do comportamento (rituais ou compulsões, repetições, evitações), dos pensamentos (preocupações excessivas, dúvidas, pensamentos de conteúdo impróprio ou “ruim”, obsessões) e das emoções (medo, desconforto, aflição, culpa, depressão). Portadores da doença sofrem de muitos medos, como por exemplo o de contrair doenças ou cometer alguma falha. Em virtude desses medos, evitam as situações que possam provocá-los, comportamento chamado de negação. As negações, embora não específicas do TOC, são, em grande parte, as responsáveis pelas limitações que o transtorno acarreta.
Manifestações diferentes do TOC
• Tudo precisa ficar estritamente organizado, alinhado, ordenado. Algo que fuja do padrão gera calafrios e irritação. Eis um dos principais subtipos do transtorno.
• Há aqueles que criam um medo gigante de contaminação com germes por exemplo. Isso os impede de tocar em portas e corrimões. Existe uma dificuldade de visitar lugares como hospitais e cemitérios. • Um terceiro grupo não saem de casa sem olhar várias vezes a fechadura, o gás ou as torneiras. Eles cumprem uma maratona de ritos e cultos que demoram a minutos até algumas horas.
O Tratamento
A partir do diagnóstico, que é feito no consultório por meio de uma conversa e uma avaliação, o médico começa a manejar uma rota de recuperação. A primeira coisa a se fazer é a explicação do que é o TOC, suas características e seus riscos. Com a terapia cognitivo-comportamental e os remédios da classe dos inibidores seletivos de recaptação de serotonina, normalmente prescritos no combate à depressão. A união dessas duas estratégias em um tratamento de longa duração é a que costuma trazer os melhores resultados. Embora a maioria dos pacientes com TOC responda bem ao tratamento, alguns pacientes continuam sentindo os sintomas. Às vezes, as pessoas com TOC também têm outros distúrbios mentais, como ansiedade ou depressão.
Colaboração de: Paola Alves Pinto
Obsessão
As obsessões são ideias e imagens persistentes, que surgem do nada contra a vontade da pessoa, causando incomodo e muita ansiedade. Geralmente tais ideias estão ligadas à higiene, ao medo de doenças, ao excesso de organização, ao receio de se contaminar com germes, a imagens obscenas e também a preocupações constantes.
Compulsão
A pessoa que tem comportamentos compulsivos, normalmente está tentando compensar um estresse, afastar uma ameaça, eliminar a ansiedade ou mesmo para ter prazer ou satisfação.
A compulsão acontece quando temos um desejo incontrolável de fazer algo. Ou pode-se dizer que ela se caracteriza por uma obsessão de algo ou a repetição excessiva e desnecessária de uma ação.
Temos como exemplo compulsão por sexo pode lhe trazer problemas, compulsão alimentar gera prejuízos à sua saúde, lavar as mãos repetidas vezes para se proteger de germes ou contaminação; alinhar os objetos para que fiquem iguais e simétricos ou na posição exata; arrancar cabelos, roer unhas, beliscar-se; repetições variadas: tocar, olhar fixamente, bater de leve, raspar, estalar os dedos ou as articulações, sentar e levantar e etc.
As compulsões também podem ser mentais como: contar, rezar e repetir palavras ou frases.
Pessoas Organizadas ou com TOC?
A diferença entre uma pessoa organizada e uma com este transtorno é a magnitude dos sintomas. Se os rituais começam a tomar tempo, interferem na qualidade de vida, pessoal e emocional, atrapalham a capacidade de estudar e trabalhar ou geram angústia e solidão, é preciso buscar ajuda. Preocupação se inicia quando eles ocupam mais de uma hora por dia e fazem o indivíduo se atrasar ou até desistir de seus compromissos.
Ser uma organizada faz poupar tempo, gostar de tudo limpo e no lugar não é uma tarefa árdua, pode até ser prazerosa para uma pessoa se organizar melhor e ter um equilíbrio das suas coisas e tarefas.
Neste caso pode ser encarado como uma doença, quando as manias de organização passam a se repetir e ocupar muito tempo e energia mental de uma pessoa. Diferente das pessoas organizadas, a pessoa com TOC não vai conseguir tornar essa organização em uma coisa produtiva ou equilibrada, para que ela possa encontrar com mais facilidade seus objetos, coordenar seu tempo e manejar suas atividades.
Principais Sintomas e sinais do TOC
Os sintomas do TOC envolvem alterações do comportamento (rituais ou compulsões, repetições, evitações), dos pensamentos (preocupações excessivas, dúvidas, pensamentos de conteúdo impróprio ou “ruim”, obsessões) e das emoções (medo, desconforto, aflição, culpa, depressão). Portadores da doença sofrem de muitos medos, como por exemplo o de contrair doenças ou cometer alguma falha. Em virtude desses medos, evitam as situações que possam provocá-los, comportamento chamado de negação. As negações, embora não específicas do TOC, são, em grande parte, as responsáveis pelas limitações que o transtorno acarreta.
Manifestações diferentes do TOC
• Tudo precisa ficar estritamente organizado, alinhado, ordenado. Algo que fuja do padrão gera calafrios e irritação. Eis um dos principais subtipos do transtorno.
• Há aqueles que criam um medo gigante de contaminação com germes por exemplo. Isso os impede de tocar em portas e corrimões. Existe uma dificuldade de visitar lugares como hospitais e cemitérios. • Um terceiro grupo não saem de casa sem olhar várias vezes a fechadura, o gás ou as torneiras. Eles cumprem uma maratona de ritos e cultos que demoram a minutos até algumas horas.
O Tratamento
A partir do diagnóstico, que é feito no consultório por meio de uma conversa e uma avaliação, o médico começa a manejar uma rota de recuperação. A primeira coisa a se fazer é a explicação do que é o TOC, suas características e seus riscos. Com a terapia cognitivo-comportamental e os remédios da classe dos inibidores seletivos de recaptação de serotonina, normalmente prescritos no combate à depressão. A união dessas duas estratégias em um tratamento de longa duração é a que costuma trazer os melhores resultados. Embora a maioria dos pacientes com TOC responda bem ao tratamento, alguns pacientes continuam sentindo os sintomas. Às vezes, as pessoas com TOC também têm outros distúrbios mentais, como ansiedade ou depressão.
"Amar a psicologia é amar, escutar e ajudar pessoas, ter empatia, olhar atento e humano. Ser psicóloga é enxergar o outro lado sem julgamentos e preconceitos, assim estabelecendo confiança e respeito. É fazer sentido para outras vidas."
Formada em Psicologia (CRP: 5/53273), Pós-Graduada em Gestão Estratégica de Pessoas e Pós-graduanda em Saúde Mental e Atenção Psicossocial
Contatos: Facebook: paola.alves.750 / Instagram: @psipaolaalves / Tel: 21 967276568
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