"Nhô-Quim" primeira HQ do Brasil |
No Brasil, as histórias em quadrinho surgiram em meados do século XIX, mas apenas se popularizou com o lançamento de clássicos como “A Turma da Mônica”, “O Menino Maluquinho”, “A Turma do Pererê” e o “Tico-Tico”, que é considerada a primeira revista em quadrinho lançada no Brasil, em 11 de outubro de 1905.
A explicação para a escolha desta data está no fato de ter sido em 30 de janeiro de 1869 que foi publicada a primeira história de quadrinho brasileira: “As Aventuras de Nhô-Quim ou Impressões de uma Viagem à Corte”, autoria do cartunista Angelo Agostini.
A partir de 1984, ficou instituído, através da “Associação dos Quadrinistas e Cartunistas do Estado de São Paulo” (AQC-ESP), que todo o dia 30 de janeiro se comemoraria o Dia do Quadrinho Nacional, em homenagem ao trabalho de Agostini.
Desde então, anualmente, como parte das celebrações desta data, a AQC-ESP organiza o Prêmio Angelo Agostini, que tem o propósito de prestigiar os talentosos profissionais brasileiros que atuam na produção de histórias em quadrinhos.
A cidade de Curitiba já foi considerada o principal produtor de histórias em quadrinhos do Brasil e a primeira a inaugurar uma Gibiteca pública no mundo.
Nas últimas décadas, mais de 250 publicações foram lançadas na Capital, com 128 personagens recorrentes, como os famosos Curitibinha, O Gralha e a Loira Fantasma.
Uma história que se inicia em 1978, quando a Grafipar foi para Curitiba e tornou-se a primeira grande editora de quadrinhos a sair do eixo Rio-São Paulo.
O sucesso foi tão grande que nomes como Bonini, Franco de Rosa, Nelson Padrella e Cláudio Seto se mudaram para a Capital, alugando casas próximas umas das outras no bairro São Braz. Nascia ali a lenda da Vila dos Quadrinhistas e iniciava-se também um duradouro relacionamento da cidade com a nona arte.
Abaixo um vídeo ilustrando a história dos quadrinhos no Brasil.
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